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Arquitetos: JOHO Architecture
- Área: 128 m²
- Ano: 2013
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Fotografias:Namgoong Sun
"Uma ótima vista e a luz". Esses dois conceitos devem ser compatíveis para uma boa casa. Entretanto, Pangyo, a área de habitação coletiva, foi feita somente a base de uma lógica funcional para poder acomodar o máximo de casas que puder.
A residência possibilita uma visão fechada em direção ao sul, perto dos outros edifícios, enquanto para o norte ela se abre para a vista de Cheonggyesan. Por isso, o projeto possui essa limitação funcional, onde as casas não poderiam ter uma vista bonita ao norte se os cômodos importantes deveriam estar organizados ao sul por causa da luz natural. Assim iniciou-se o projeto, com essa situação de incompatibilidade que deveria ser resolvida.
A ótima localização de superfície plana e luzes vindas de uma posição elevada. O dormitório principal e a sala de estar foram dispostos ao norte para capturar a bela paisagem. Nesse caso, o projeto da planta baixa possui uma debilidade, a luz natural não entra nos dormitórios. Para resolver o problema, a residência foi projetada tendo diferentes alturas, com a cobertura dividida em quatro partes, de modo que a luz possa chegar em todos os espaços.
A cobertura possui várias alturas, por isso, a luz natural entra em distintos ângulos desde o leste, sul e oeste. Essa condição faz com que as mudanças sazonais sejam sentidas no interior da edificação graças à luz natural vinda das janelas. Essa organização espacial óptica acaba por superar a debilidade física do lado norte conseguindo o máximo de luz solar possível. Por outro lado, as janelas automáticas superiores, no verão, transmitem o calor interno para o exterior. tornando possível a ventilação cruzada através das janelas e portas no sul e norte. Esse projeto baseia-se na convecção natural para criar um espaço ecológico e eficaz em relação ao calor.
O basalto, a natureza dos materiais. Na arquitetura de tijolos, cada peça funciona como um pixel que revela a natureza dos materiais e sua forma total. Em particular, o basalto é diferente dos tijolos comuns, porque a pedra natural é processada em forma de tijolo. Por isso, o tijolo feito de basalto mantém seu significado essencial, uma pedra original. Esse projeto tem como objetivo utilizar as características do basalto, inclusive seus poros ásperos e sua superfície que o faz diferente de um tijolo comum.
A definição dos materiais: propriedades de materialidade fria, quente e neutra. A forma arquitetônica consiste em tijolos de basalto, tijolos comuns e aço inoxidável. Tanto o tijolo comum, como os, quase 20.000, tijolos de basalto, que são o principal material de compõe a superfície rugosa, dividem-se em duas partes de acordo com seus ângulos e assim criam a forma arquitetônica. Os tijolos de basalto são organizados horizontalmente em cinco partes que vão desde 5 à 45 graus. Além disso, dividem-se em alto relevo e nas partes esculpidas verticalmente.
Os tijolos de basalto de duas partes são organizados juntamente com os tijolos comuns que mudam tanto sua forma horizontal como a vertical nas partes em alto relevo e nas esculpidas. As alterações são causadas pelas características dos tijolos como o material que apresenta diferentes camadas. A rugosidade do basalto, nos traz uma mensagem essencial sobre os materiais no interior da superfície renovada. Os tijolos revelam sua existência através das formas modernas com o alto relevo que altera os ângulos em que a luz penetra. Os materiais renovam-se e a imagem se reestrutura.
